Enquanto isso sentia dó dos que ficavam com esse tesão todo pelo jogo. Disseram que tratava-se de voltar aos velhos tempos e para mim isso soou como "Vão encapar um jogo antigo com gráficos novos...". E segui com vários pensamentos preconceituosos. É claro que isso tudo aqui escrevi para relatar o quão enganado eu estava.
Para muitos, Need for Speed uma franquia que nasceu ou apareceu somente com a série Underground. Afirmar isso erro de novato, desde que a série está aí desde que existe um console chamado 3DO. A idéia naquela época era ter um jogo onde supostos ricos proprietários pegavam seus caros brinquedos e faziam corridas ilegais entre si em estradas velozes como vias expressas ou rodovias no litoral. Não era preciso ficar tunando ou gastando horas com o visual da máquina. Chato, não Bem, de uns tempos para cos tais tunnings também não têm -mais- sido uma atração tão excitante quanto era quando Underground surgiu. Assim, estamos de volta era do "pegue aquele carro e faça o seu melhor; pegue aquele outro carro e faça o seu melhor com ele".
FUSÂO
Talvez tenha sido uma das decisões mais sensatas dos útimos tempos para a desastrada EA, que anda sendo dura com os fãns de seus jogos, sejam eles pessoas que adquiriram seus jogos de modo ilegal ou com discos originais; novos ou usados. E ainda deseja matar o modo singleplayer de seus jogos (enquanto Rockstars da vida provam o contrário).
Need for Speed Hot Pursuit foi desenvolvido pela desenvolvedora do Burnout, famoso jogo de corrida com temática na destruição de carros somado à necessidade de estar no topo do pódio. A prova de que influências de Burnout aparecem são tão fortes que alguns dos nomes adotados pela franquia aparecem neste Need for Speed, tais como "Takedown" e "Crashed". Para quem é fã de Burnout certamente diz que o terceiro da série seria o melhor entre todos. E saber que a palavra Takedown existe no novo Need for Speed através deste texto pode ter feito seus olhos ficarem mais interessados na leitura restante.
ATRAÇÕES NA JOGABILIDADE
Neste jogo você pode jogar como policia ou corredor ilegal e ainda temos uma história de fundo para servir de desculpa para encaixar no contexto realista da coisa toda.
Diz-se que Seacrest County é uma região que favorece muito as corridas ilegais e isso atraiu esse bando de corredores. Tendo Seacrest County tomada como uma cidade "modelo" para estas corridas, uma medida teve de ser tomada: policiamento pago na mesma moeda que a criminalidade usa. Traduzindo: viaturas mais animais que um próprio colecionador de máquinas luxuosas pode imaginar. Isso vai incluir carros munidos de brinquedinhos interessantes como tapete de pregos, EMP, possibilidade de chamado de reforço para que formem uma barreira um pouco adiante no percursso da hot pursuit e outras coisas. Simples assim: se você for polícia, terá que capturar os fora da lei usando estes artifícios. E se esse o fora da lei for você, a AI ou outro jogador usará os apetrechos contra você. Mas é claro que os carros dos fora da lei tem coisas equivalentes. Até aqui isso nos lembrou bastante de Blur, só que de modo menos "bagunçado". No modo de carreira será preciso jogar em ambos lados para que alcance o final do jogo. Como em Burnout Takedown, as fases ficam espalhadas no mapa e ao escolher um lugar, aparecerá rum grupo de corridas que vái rolar ali dentro e que você vai desbloquear com o tempo. Dependendo de seu desempenho, poderá ganhar medalhas de ouro, prata ou bronze. Isso mesmo, você leu um bom pedaço de texto onde poderia ser colocado no texto de review do terceiro Burnout. A fusão é mais forte do que todos esperavam. Isso significaria um adendo na franquia Burnout ou reformulá-lo?
Neste jogo você pode jogar como policia ou corredor ilegal e ainda temos uma história de fundo para servir de desculpa para encaixar no contexto realista da coisa toda.
Diz-se que Seacrest County é uma região que favorece muito as corridas ilegais e isso atraiu esse bando de corredores. Tendo Seacrest County tomada como uma cidade "modelo" para estas corridas, uma medida teve de ser tomada: policiamento pago na mesma moeda que a criminalidade usa. Traduzindo: viaturas mais animais que um próprio colecionador de máquinas luxuosas pode imaginar. Isso vai incluir carros munidos de brinquedinhos interessantes como tapete de pregos, EMP, possibilidade de chamado de reforço para que formem uma barreira um pouco adiante no percursso da hot pursuit e outras coisas. Simples assim: se você for polícia, terá que capturar os fora da lei usando estes artifícios. E se esse o fora da lei for você, a AI ou outro jogador usará os apetrechos contra você. Mas é claro que os carros dos fora da lei tem coisas equivalentes. Até aqui isso nos lembrou bastante de Blur, só que de modo menos "bagunçado". No modo de carreira será preciso jogar em ambos lados para que alcance o final do jogo. Como em Burnout Takedown, as fases ficam espalhadas no mapa e ao escolher um lugar, aparecerá rum grupo de corridas que vái rolar ali dentro e que você vai desbloquear com o tempo. Dependendo de seu desempenho, poderá ganhar medalhas de ouro, prata ou bronze. Isso mesmo, você leu um bom pedaço de texto onde poderia ser colocado no texto de review do terceiro Burnout. A fusão é mais forte do que todos esperavam. Isso significaria um adendo na franquia Burnout ou reformulá-lo?
FORMAS DE CORRIDAS
Ainda equiparando com Burnout, em Hot Pursuit temos além da possibilidade de brincar dos dois lados, o trabalho de enfrentar corridas com diferentes condições. Algumas são sobre simplesmenbte correr e chegar em primeiro entre outros corredores. Outras sobre fazer o melhor tempo. Como polícia podemos fazer uma espécie de time trial que vai funcionar no contexto com um chamado de ocorrência e você precisa ser o mais rápido possível e alcançar o local. Cada vez que você bate, alguns segundos de peso são adicionados no relógio, para tentar tirar seu ouro, prata ou bronze. Ainda tem o modo de caçar o infrator e meter um takedown nele, ou neles, caso o objetivo seja atingir uma cota de apreensões em uma corrida. Falando em cotas e fusões, herdado dos Need for Speed mais novos temos o sistema de bounty, onde você alcança um objetivo acumulando atividades relacionadas ao bounty correspondente. Por exemplo, você ganha bounties por uma certa quantidade de vezes que causou um acidente, quantidade de tempo acumulado dirigindo na contra-mão (que te dá nitro também), tempo dentro de um atalho e tudo mais. Está tão parecido com Burnout que o layout dos controles o mesmo. Basicamente um botão de dar a ré e freiar, outro de acelerar e outro para nitro. Você acumula turbo da mesma forma que acumulava nos Need for Speed que continham a funcionalidade do nitro. Isto quer dizer que entrar no vácuo do carro da frente, fazendo bons drifts em curvas ou retas largas, dirigindo na contra-mão, executando takedown ou ainda acertando seu rival com seus gadgets. O nitro é crucial na hora de tentar ganhar aquele "timed run".
PAISAGENS NÃO-ROTATIVAS
Uma das características mais legais que achei no jogo foi justamente resgatar uma caracteristica dos primeiros jogos que é a de correr num num local que não passará repetido na mesma partida, sem corridas baseadas em voltas. Funciona como "vá do ponto A até o B" (Sprint). Isso vai significar passar por muitas paisagens bonitas e até selvagens. Estradas em encostas, florestas, desertos, estradas em topos de montanhas geladas e muito mais. O mapa é aberto como o de Most Wanted, mas na hora de correr sériamente já existe, como sempre, um caminho pré determinado.
O jogo ainda trás uma infinidade de atalhos no melhor estilo de Paradise que são uma mão na roda em alguns momentos.
SOM NA CAIXA
Need for Speed Underground sonoramente apresentou o hip-hop à série. Mas agora que as coisas retornam às origens vemos o quê combina com a série e o que não combina agora. Assim como em Hot Pursuit II (geração anterior), este jogo é baseado em música eletrônica e rock. Muitas das vezes as duas coisas juntas. Isso significa ouvir rock tradicionalista como Weezer ou glamurosos e nervosos drum´n´basses como Plan B com Pendulum. Mas o grande destaque sonoro do jogo está nas músicas originais desenvolvidas para o jogo nas partes de perseguilção policial. Este método vem sendo aplicado desde Most Wanted. Todos os jogos da franquia que possuem policiamento contam com esta interessante técnica de colocar músicas de tensão do tipo oquestrada como usam em filmes de ação mais atuais. O lance é que em Hot Pursuit ela combina mais do que nunca, pois não temos o fator realismo no quesito tunning, significando que de cara você vai pegar uma Lamborghini por exemplo e utilizar toda sua potência. É aí que esse tipo de trilha sonora original faz muito sentido e dá um valor de tensão maravilhoso à jogatina. Sem contar que melodicamente são composições interessantes.
GRAFISMO SUBLIME
Carros com gráficos bonitos não são mais novidade. Qualquer desenvedor mediano pode o fazer, principalmente se este possui em mãos pelo menos um modelo em miniatura dos carros e um scanner 3D. Agora quero é ver fazer paisagens bonitas com uso sublime dos efeitos de luz e tudo mais que esta geração tem à oferecer. De nada valeria a potência gráfica se não houvesse uma mente artística por trás de toda indústria de entretenimento. Agora pegue este jogo e experimente após sair de uma subida de colina dar de cara com uma praia abaixo do penhasco com um poderio impressionante de draw distance, podendo ver suas ondas, centenas delas chegando do oceano. É tão impressionante que você sente pena daquilo passar tão rápido. Experimente tam´bem passar por um pré-deserto onde areias brancas de dunas se misturam com a areia vermelha dos campos vastos, enquanto bases aéreas passam pela esquerda e adiante grande antenas parabólicas, moinhos ieólicos e uma estrada de tarmac escuro em aparente retidão infinita no horizonte. Num jogo que é vendido pela EA que está apenas de olho na grana, estão as formiguinhas, que são os artistas da desenvolvedora. Eu os aplaudo de pé.
Espere por danos decentes nos carros, no nível de Forza Motorsport e na violência de colisão dos próprios Burnout.
Ainda equiparando com Burnout, em Hot Pursuit temos além da possibilidade de brincar dos dois lados, o trabalho de enfrentar corridas com diferentes condições. Algumas são sobre simplesmenbte correr e chegar em primeiro entre outros corredores. Outras sobre fazer o melhor tempo. Como polícia podemos fazer uma espécie de time trial que vai funcionar no contexto com um chamado de ocorrência e você precisa ser o mais rápido possível e alcançar o local. Cada vez que você bate, alguns segundos de peso são adicionados no relógio, para tentar tirar seu ouro, prata ou bronze. Ainda tem o modo de caçar o infrator e meter um takedown nele, ou neles, caso o objetivo seja atingir uma cota de apreensões em uma corrida. Falando em cotas e fusões, herdado dos Need for Speed mais novos temos o sistema de bounty, onde você alcança um objetivo acumulando atividades relacionadas ao bounty correspondente. Por exemplo, você ganha bounties por uma certa quantidade de vezes que causou um acidente, quantidade de tempo acumulado dirigindo na contra-mão (que te dá nitro também), tempo dentro de um atalho e tudo mais. Está tão parecido com Burnout que o layout dos controles o mesmo. Basicamente um botão de dar a ré e freiar, outro de acelerar e outro para nitro. Você acumula turbo da mesma forma que acumulava nos Need for Speed que continham a funcionalidade do nitro. Isto quer dizer que entrar no vácuo do carro da frente, fazendo bons drifts em curvas ou retas largas, dirigindo na contra-mão, executando takedown ou ainda acertando seu rival com seus gadgets. O nitro é crucial na hora de tentar ganhar aquele "timed run".
PAISAGENS NÃO-ROTATIVAS
Uma das características mais legais que achei no jogo foi justamente resgatar uma caracteristica dos primeiros jogos que é a de correr num num local que não passará repetido na mesma partida, sem corridas baseadas em voltas. Funciona como "vá do ponto A até o B" (Sprint). Isso vai significar passar por muitas paisagens bonitas e até selvagens. Estradas em encostas, florestas, desertos, estradas em topos de montanhas geladas e muito mais. O mapa é aberto como o de Most Wanted, mas na hora de correr sériamente já existe, como sempre, um caminho pré determinado.
O jogo ainda trás uma infinidade de atalhos no melhor estilo de Paradise que são uma mão na roda em alguns momentos.
SOM NA CAIXA
Need for Speed Underground sonoramente apresentou o hip-hop à série. Mas agora que as coisas retornam às origens vemos o quê combina com a série e o que não combina agora. Assim como em Hot Pursuit II (geração anterior), este jogo é baseado em música eletrônica e rock. Muitas das vezes as duas coisas juntas. Isso significa ouvir rock tradicionalista como Weezer ou glamurosos e nervosos drum´n´basses como Plan B com Pendulum. Mas o grande destaque sonoro do jogo está nas músicas originais desenvolvidas para o jogo nas partes de perseguilção policial. Este método vem sendo aplicado desde Most Wanted. Todos os jogos da franquia que possuem policiamento contam com esta interessante técnica de colocar músicas de tensão do tipo oquestrada como usam em filmes de ação mais atuais. O lance é que em Hot Pursuit ela combina mais do que nunca, pois não temos o fator realismo no quesito tunning, significando que de cara você vai pegar uma Lamborghini por exemplo e utilizar toda sua potência. É aí que esse tipo de trilha sonora original faz muito sentido e dá um valor de tensão maravilhoso à jogatina. Sem contar que melodicamente são composições interessantes.
GRAFISMO SUBLIME
Carros com gráficos bonitos não são mais novidade. Qualquer desenvedor mediano pode o fazer, principalmente se este possui em mãos pelo menos um modelo em miniatura dos carros e um scanner 3D. Agora quero é ver fazer paisagens bonitas com uso sublime dos efeitos de luz e tudo mais que esta geração tem à oferecer. De nada valeria a potência gráfica se não houvesse uma mente artística por trás de toda indústria de entretenimento. Agora pegue este jogo e experimente após sair de uma subida de colina dar de cara com uma praia abaixo do penhasco com um poderio impressionante de draw distance, podendo ver suas ondas, centenas delas chegando do oceano. É tão impressionante que você sente pena daquilo passar tão rápido. Experimente tam´bem passar por um pré-deserto onde areias brancas de dunas se misturam com a areia vermelha dos campos vastos, enquanto bases aéreas passam pela esquerda e adiante grande antenas parabólicas, moinhos ieólicos e uma estrada de tarmac escuro em aparente retidão infinita no horizonte. Num jogo que é vendido pela EA que está apenas de olho na grana, estão as formiguinhas, que são os artistas da desenvolvedora. Eu os aplaudo de pé.
Espere por danos decentes nos carros, no nível de Forza Motorsport e na violência de colisão dos próprios Burnout.
Uma observação aos proprietários de Wii:este review não se aplica à versão do console, desde que esta é terrível, não é um port, mas sim outro jogo, e dos ruins. Portanto eu não recomendo nem um pouco a versão para o console da Nintendo.
Need for Speed: Hot Pursuit é uma carta de amor aos fãs da série que torciam para o sentimento nostalgico aparecer de novo e equilibra novos elementos com mistura de outros jogos. A diversão é inegável e desde Midnight Club Los Angeles não aparecia um jogo de corrida de arcade tão divertido.
Need for Speed: Hot Pursuit é uma carta de amor aos fãs da série que torciam para o sentimento nostalgico aparecer de novo e equilibra novos elementos com mistura de outros jogos. A diversão é inegável e desde Midnight Club Los Angeles não aparecia um jogo de corrida de arcade tão divertido.
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